Nada melhor que passar um dia com quem amamos, não é mesmo? Em Konoha não foi diferente (ou foi?).
Confiram essa resenha maravilhosa da Novel “Naruto Shinden – Dia da Família”.
A vida de quem trabalha para manter todos a salvo, principalmente a família, é árduo e sacrifícios são feitos para isso. Com a intenção de “dar folga” àqueles que se sacrificam para cuidar da vila, inclusive ele próprio, Naruto então determina um feriado – o dia de pais e filhos -, para que todos os pais pudessem estar com seus filhos e é claro, com suas famílias.
A ideia no começo era estranha, mas era possível notar que muitos iriam aproveitar esse momento com quem amam até o último minuto.
A novel é dividida em quatro capítulos que descrevem os momentos de interação entre Naruto e seus filhos, Chouji e Cho-Cho, Hiashi e suas filhas e por fim, Sasuke e Sarada, além de pequenos contos paralelos de Aburame Shino. Tivemos esses momentos retratados em episódios no anime, mas vale muito a pena ler a descrição de cada momento na novel.
O capítulo retrata a interação de Naruto com sua pequena Himawari, pois assim como Boruto, ela vê pouco seu pai e tem pouca interação com ele por conta do mesmo ser o Nanadaime Hokage de Konohakagure. A menina o esperava na soleira da porta de casa, pois havia esperado por sua chegada até adormecer. Os dois conversam e a pequena Uzumaki então lhe mostra um pôster de uma pelúcia da Kurama, que ela queria que seu pai lhe desse.
Naruto ainda questionou a ausência de Hinata em casa, mas lembrara-se de que a esposa havia combinado de ir na casa de seu pai no dia anterior e lhe confiara a responsabilidade de cuidar dos filhos (o que até então ele não o fizera).
Daí por diante, Naruto então pôs-se a cumprir a promessa que fizera intimamente para si: fazer com que o dia de Himawari fosse bom e que tentaria lhe dar a Kuraa-ma que tanto queria, depois que a menina o bota contra a parede ao dizer que ele não cumpre suas promessas.
O dia dos dois foi bem agitado, com confusão na fila da loja de brinquedos, Himawari perguntando se ele já havia visto a verdadeira Kurama e demais fatos que envolvem a pelúcia da raposa de nove caudas.
Por fim, o dia fora tão divertido e intenso para os dois que, em casa, ele pôde presenciar a alegria da pequena ao contar seu dia para a mãe e o irmão. Mesmo Naruto vendo a felicidade da caçula, ele também havia trazido algo para o mais velho. Boruto podia enganar qualquer um que fosse, com seu ressentimento com o pai ser ocupado demais, mas ainda tinha orgulho de ser filho de quem é. O Uzumaki notara que ele estava sentido por não ter passado o dia com ele também, fora que o garoto também tinha um folheto em mãos, mencionando a loja de armas de Tenten.
Surpreendendo o garoto, Naruto entrega o presente, causando uma reação inesperada no filho que, timidamente, agradeceu pela lembrança.
Nesse capítulo podemos ver um “novo perfil” de Hyuuga Hiashi com suas filhas Hinata e Hanabi. Carregando consigo a imponência de ser líder de um grande clã – Hyuuga -, Hiashi dá um descanso para aquela personalidade firme para uma mais divertida.
Quem conhece o tradicionalismo dos Hyuuga não acredita que Hiashi também pode ser uma pessoa leve e carinhosa.
Com dores nas costas, reflexo da vida de muitos treinos intensos, o patriarca estava deitado em seu futon. Hanabi e Hinata estavam conversando sobre o estado do pai. Hanabi havia chamado a irmã para ver o estado do pai, fazendo certo drama para a mais velha. Hinata verifica o estado do pai com seu Byakugan e sua irmã confessa que havia exagerado.
Hanabi então “conclui” que seu pai está definitivamente assumindo um papel de “velho”, pois até sua forma de falar havia mudado desde que se tornara avô.
Hiashi ouve as vozes de suas filhas e vai até elas. Falando sobre ele, as duas o veem se aproximar, se sentindo ofendido por conta de suas dores nas costas denunciarem sua idade se avançando. Ao ser perguntada sobre as crianças, Hinata mostra certa preocupação com boruto, que estava se tornando mais independente.
Ao descobrir sua posição no jogo de cartas Gemaki, Hiashi se sente ofendido e pensa em exigir uma missão a Naruto, para que ele pudesse subir no ranking. Isso leva ele e suas filhas para uma missão de captura, rendendo uma boa luta e provando que o líder do clã Hyuuga ainda tinha poder de luta.
Ainda podemos ver um momento reflexivo das irmãs, em que Hanabi trava uma luta com Hinata em meio a uma conversa sobre como a vida delas mudou durante os anos.
O desfecho final do capítulo traz uma nova reflexão para os Hyuuga e fecha o momento proporcionando uma “corrida” entre eles.
O capítulo que abarca a interação de Chouji e Cho-cho não poderia ser diferente: tem que ter comida boa envolvida.
O enredo do capítulo traz um foco em um concurso de comida, em que um grandioso hambúrguer chamado “julgamento do deus do trovão” é mostrado em um panfleto de anúncio do concurso.
Ayame, dona do Ichiraku e demais patrocinadores reclamavam da exposição das imagens no papel, considerando total desmerecimento com as demais franquias de comida de Konoha.
Na casa dos Akimichi, Chouji assistia a um programa na Tv, comendo besteiras. Cho-Cho o observava, junto com sua mãe Karui. Irritada com a “inutilidade” do marido, ela pede à filha que pegasse um livro pesado que ela iria resolver a atitude do marido nem que fosse na base da agressão. Isso so fez piorar quando se aproximou mais e viu que os alimentos que havia comprado para o dia seguinte haviam sido devorados pelo shinobi glutão.
Olhando suas atitudes, Chouji chega a conclusão que deveria se portar como um homem de trinta anos. Ele não era mais uma criança e tinha a responsabilidade de ser líder de seu clã. A sombra da ansiedade que ele tinha desde jovem ainda pairava sobre si, mas era hora de mudar. Cho-cho o acompanhou quando ele fora pegar batatinhas, mesmo tendo ironizado que seu pai apenas pensara por poucos minutos sobre seus atos.
Por conta da discussão com Karui, Chouji passa a pensar numa maneira de pedir desculpas à esposa, motivado pela filha. Ele chegou à conclusão de que nunca presenteou a mulher que dividia a vida. Nisso tudo, os dois então se depararam com o anúncio do concurso de comida de Konoha, fazendo com que ambos se sentissem convidados a participar.
No feriado de pais e filhos, o trio Ino-Shika-Cho da nova geração se encontrou, juntamente com seus pais. Shikamaru e Sai conversavam com Chouji e as crianças entre si, chegando a constatar que o líder dos Akimichi ganharia o concurso.
Todos na vila estavam prontos pra competição de comida. A empolgação pelo prêmio e a motivação de Chouji para ter a atenção de Karui e poder se desculpar era a grande motivação do homem.
O evento de comilança ocorria afoito. A desistência ia começando e ele estava fazendo de tudo para continuar firme pelo seu objetivo. Quando ele e sua filha chegaram nas semifinais, a atenção de Karui foi conquistada e ela seguia os assistindo.
No fim de tudo, Chouji e Cho-cho conseguiram vencer o campeonato e as desculpas por parte de Karui foram aceitas.
O último capítulo da novel retratou a relação entre Sasuke e Sarada Uchiha.
O herói de guerra que agora estava redimido de seus pecados de sua juventude estava novamente de volta à vila. Vendo a agitação, não sabia ainda do que se tratava, pois com tempos sem voltar em casa, havia esquecido alguns pontos da vila que nascera.
Quando se dirigiu ao endereço de casa, o líder do clã Uchiha se deparou com materiais de construção e não a casa. Parado no local, averiguando se não estava em genjutsu, foi tirado de concentração ao ouvir a voz de sua filha.
Sarada estava feliz em ver o pai, já que seu último encontro fazia tempo. A menina conta ao homem que estava acontecendo um festival na aldeia: o dia de pais e filhos, que Naruto havia instaurado para que todos em família pudessem curtir.
Andando pelas ruas da vila, Sasuke via inúmeras barraquinhas. Ofereceu a sua filha doces, que logo foi recusado. por conta das vestes vermelhas, ele deduzira que a menina gostava da cor e sugeriu maçã do amor e tomates, levando mais uma vez a recusa como resposta e um “odeio tomates” na cara.
Lembranças atreladas a Itachi, seu irmão, volta e meia habitavam sua mente, trazendo uma grande nostalgia, quando viu que Sarada fitava Naruto e Himawari juntos e rindo. por intuição, achou que Sarada também gostaria de estar como a pequena Uzumaki estava com o pai: agarrada em seus ombros, sentada. O que recebera novamente foi uma recusa do ato e Sarada o deixou no meio da multidão.
Sendo encontrado por Kakashi, o shinobi então desabafou que estava com dificuldades de interação com a filha, levando como resultado uns conselhos nada normais do Rokudaime Hokage, que o entregou o Icha Icha para servir como “guia adaptado”.
As tentativas depois de ouvir seu sensei mais uma vez o levou ao fracasso, o fazendo ouvir um termo que ele próprio dizia inumeras vezes a agora sua esposa, Sakura Uchiha: “Você é irritante”. (o mundo não gira, ele capota, Uchiha! hahahah)
Querendo se vingar de Kakashi e seus conselhos, de volta à ponte, ele ameaçou de jogar o livro pervertido de seu sensei no rio, e levou mais uma vez na cara que, a pessoa mais indicada para ajuda-lo nessa era quem conhecia bem ele e Sarada.
Depois de ouvir a esposa, Sasuke fora atrás de sua filha, a achando em uma clareira, treinando. Os dois então tiveram um momento singelo, onde o Uchiha mais velho contava algumas coisas que seu pai fazia com ele, como o treino do jutsu da família – Jutsu bola de fogo-, que ele se empenhou em aprender, além de mencionar que sabia do sonho da pequena em se tornar Hokage, assim como Naruto.
O epílogo da novel carrega uma conclusão de tudo que aconteceu, além de reivindicações por parte da população de que outros feriados poderiam ser criados.
Cada capítulo tem uma riqueza de detalhes que não apareceram nos episódios do anime. Vale muito a pena poder ler cada capítulo na íntegra.
Nada mehor que um incentivo a leitura, não é mesmo?
Fiquem atentos às próximas resenhas!!!
NOTA DO AUTOR(A)
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